Afinal alguns adeptos também podem assistir aos jogos dentro do campo e passear pela relva!
Que tal um piquenique?!
Com a nuvem de fumo "a bola" não viu nenhuma invasão(!), mas viu a bola passar entre as mãos do Roberto!
A "rtp" encara a situação de forma natural, como parte integrante do espectáculo!
O "globo esporte" viu cerca de 20 adeptos no gramado.
O "record" alcançou a proeza de ver apenas... 1!!
Só na foto abaixo estão 3!!!
O "globo esporte" viu cerca de 20 adeptos no gramado.
O "record" alcançou a proeza de ver apenas... 1!!
Só na foto abaixo estão 3!!!
Esta invasão dará apenas uma multa monetária insignificante e não a interdição de estádio... nem tão pouco a identificação dos adeptos que a provocaram.
Ainda no outro dia discutia este assunto com um lagarto vendido e assumidamente anti-Benfiquista que prefere ver o chorão mortinho a marcar golos que o Benfica vencer, e afinal vou ter razão acerca das claques legalizadas que têm de cumprir leis (têm??), mas que estas servem para regulamentar NADA! A não ser que seja legal invadir o campo! Para alguns sim!
Mais do mesmo e no passa nada.
3 comentários:
Isto já parece o outro gajo a falar do aborto. Não se pode fazer, mas se fizer não acontece nada. Claro que o Ricardo Araújo Pereira lá desvendou o palhaço.
Benfica sempre.
Perante este resultado, eu fiquei chateado como o... "costinha"!
"Costinha-se" que começámos, de facto, muito mal!...
Grande parte do sucesso competitivo tem lugar FORA e ANTES da competição propriamente dita, como é sabido.
Aqueles... "fulanos" [aqueles tipos de um... "costinha"!...] que nos ganharam em Aveiro sabem tudo sobre o lado errado de ganhar "fora" do campo mas o Benfica que tinha redescoberto recentemente o lado bom, o lado sério, o lado HONESTO, "esqueceu-se" demasiado depressa.
O lado bom de ganhar fora do campo [embora comece no campo] tem a ver com a construção de uma imagem ganhadora firme, sólida, consistente que ponha os adversários 'em sentido' e que condicione, negativamente para eles, a sua própria organização táctica e estratégica.
Que a limite e lhe imponha todo o tipo de restrições e condicionamentos subjectivos mas também objectivos.
Antigamente dizia-se que eram as camisolas vermelhas que ganhavam os jogos ou digo eu que eram elas quem marcava os dois primeiros golos de cada jogo...
Nos tais dez ou vinte minutos "à Benfica" quando as equipas adversárias entravam em campo a tremer, davam [que remédio!] a iniciativa de jogo aos Colunas, aos Eusébios, aos Zé Augustos, aos Torres e aos Simões e, quando "acordavam", já estavam a perder dois-zero...
Ganhar ao Benfica na Luz era... "mentira", só se o Pai Natal estivesse num dia muuuuito bom...
Ora, o ano passado, o Benfica fez o pleno dos troféus pré-época, esmagou adversários, pôs a concorrência toda com tremeliques e a jogar à defesa para evitar levar quatro ou cinco...
No entanto, deixou-se que uma ligeira sombra se fosse formando: a de que ganhar ao Porto era "proibido" ou que esse clube estava excluído, estava isento do perigo que impendia sobre todos os outros.
O que tornava 'proibido', sim, voltar a perder com eles, sobretudo porque não se teve o cuidado essencial de não cantar vitória ANTES do jogo.
Por isso, ter perdido com os "andrades" foi muito pior do que perder um jogo: foi uma coisa de consequências absolutamente imprevisíveis que pode comprometer uma época inteira.
Oxalá eu me engane mas, se a minha própria confiança ficou insensivelmente abalada como terá ficado a confiança dos "outros" que é naturalmente inversamente proporcional à minha?...
Vale a pena pensar nisto...
Volto à carga para dizer o seguinte: eu penso que em Portugal, há, para já, DOIS treinadores e diversos funcionários do treino, alguns de reconhecida competência, aliás: o Mourinho, uma das pessoas mais antipáticas que [não] conheço e o Jesus, um portuguesinho típico, cheio de talento para o futebol.
Para o futebol PENSADO, um tipo com uma inteligência futebolística absolutamente fora de série.
É um tipo que comete erros, claro, como toda a gente mas um tipo fantasticamente esclarecido e lúcido sempre que se trata de PENSAR o jogo.
Sempre achei que era, a partir, sobretudo, da fase Belenenses dele, o treinador ideal para o nosso Clube.
É um "visionário estruturado" consistente, organizado.
Um tipo que, por isso, aprende com os próprios erros.
E este ano houve um que não pode repetir-se: o de ter começado a acreditar nas suas próprias "rasteiras psicológicas" e entrar na época com um triunfalismo absolutamente suicidário que pode ter repercusões imprevisíveis no rendimento competitivo e financeiro do Clube.
Perder com os "outros" depois de ter praticamente começado por prometer fazer exactamente o oposto é um tiro no pé imperdoável que é preciso começar já a corrigir de imediato.
Eu, que sou um fulano "de cinemas", recordo sempre um filme absolutamente referencial de um grande realizador norte-americano [um filme que ainda há pouco o Jorge Silva e Melo referenciava como um dos filmes 'da sua vida', "Rio Bravo"] onde um alcoólico regenerado põe em respeito um bando inteiro de adversários.
Ao gabar-se do facto, ouve um amigo, o xerife, deitar água na fervura do seu possível entusiasmo, lembrando-lhe: "Venceste-los porque os surpreendeste. Mas daqui em diante tem cuidado a dobrar porque agora eles já estão prevenidos e à tua espera..."
É mais ou menos isto por outras palavras.
Mas independentemente das palavras, como benfiquista, espero é que o Jesus tenha visto o filme.
Que o tenha VISTO porque, para além de ter visto, como lembrava o J. Silva e Melo, uma das obras-primas absolutas do Cinema universal, se o viu, inteligente como é, percebeu sem dúvida toda a extensão da lição que ele, filme, neste ponto em particular, como, de resto, em inúmeros outros, contém...
Enviar um comentário