Para assinalar e agradecer as 20,259 visitas a este blog, publico um comentário feito a um dos post's abaixo, de um Grande Benfiquista, o Sr. Carlos Machado Acabado, que é dono do estabelecimento virtual http://oquistodidactico.blogspot.com/
Independentemente de se apoiar quem quer seja, este texto realça a genuinidade do Benfica, que, com alicerces do Povo se tornou no "Rei dos Clubes Portugueses".
Transcrição do comentário na íntegra.
"Hoje, no Canal Benfica, passou uma entrevista com o antigo guarda-redes do Benfica, o "Zé" Gato.
O bom do "Leão de Saint Étiénne" comoveu-se e chorou ao evocar o nome do "Manel" Bento e voltou a não ser capaz de conter as lágrimas quando lhe perguntaram o que se sente quando se entra na "Catedral" e se ouve o Piçarra cantar o hino (oficioso) do Clube.
É um homem simples que sente visivelmente o Benfica--aquilo não é cena, não é encenação: vem do coração de onde brotam, igualmente, as frases tão simples e despretenciosas como o próprio com que fala do Clube.
Contou que a mística passa por coisas tão simples (mas tão bonitas!) como ser proibido, no balneário, colocar no chão a camisola do Clube ou até o calção com o emblema...
"No tempo do" "Zé" Gato, era-o!
Ouvi-o literalmente maravilhado, vendo ali reflectido numa das figuras hoje já míticas do Clube as minhas próprias emoções e os meus próprios sentimentos pelo Clube.
E, de repente, percebi: o Benfica está TODO ali (não nos "notáveis" que se pavoneiam pelos "lobbies" dos hotéis de luxo debitando retórica sempre que apanham no ar um odor, mesmo muuuuito ligeiro, da proximidade possível "daquilo com que se compram os melões"---e quantos melões se podiam comprar com aquilo que muitos daqueles "notabilíssimos notáveis" esperam empochar a troco do seu desinteressado "clubismo", se os deixarem!---nem nos pacóvios oportunistas e idiotas "de carreira" que fretam aviões na perspectiva saloia de deslumbrar os OUTROS pacóvios de modo a deixarem-nos também, a eles, aos primeiros, chegar perto do "bolo" a fim de tentar sacar-lhe, igualmente, uma fatiinha).
O Benfica está ali nas pessoas que o sentem e amam, que falam mal (já estão a ver onde eu quero chegar, não estão?...) mas sentem e PENSAM bem; nas pessoas simples, no 'clássico' sapateiro-de-vão-de-escada, no não menos 'clássico' ardina, no serralheiro, no Povo.
O Benfica não é o "clube do senhor visconde": é o Clube que, sendo o rei dos Clubes portugueses, teve um presidente tipógrafo e outro que não se envergonha de dizer que, em criança, muitas vezes o almoço e o jantar eram uma sopa e um naco de pão escuro...
E isto não é demagogia nem miserabilismo: é toda uma cultura que é vital preservar mesmo tendo de adaptá-la continuamente aos novos tempos.
O Benfica "é" o Vieira com todos os seus defeitos e limitações.
É o Vieira, o homem, o "bom-malandro-do-Zambujal" que diz "fostes" e "interviu" e que, se calhar, "não se perde" em algumas matérias mas a quem o Clube fica (a par, repito, dos vários deslizes e de uma certa inescondível---e aparentemente irrestível!...---pulsão para a "chico-espertice" que muitas "chatices" causou, de resto, ao Clube!) a dever um centro de estágio, uma academia, triunfos nas modalidades, e a recredibilização geral da Instituição, depois da "descida aos infernos" do "vale-e-azevedismo"...
O Benfica é o "Zé" Gato que diz que ouvir o hino o leva aos... "púcaros" (em vez de aos píncaros) mas que defendia como poucos na História do Clube e deixou, como jogador uma saudade que nunca desaparecerá.
O Benfica "é" esses mas por "ser esses" é também o Clube natural para a ele se juntar o Jorge Jesus, outro homem simples para quem o fundo, o conteúdo, das coisas é que conta, não a sua forma.
Incomoda-me ouvir constantemente referir os erros de português do Jesus.
Eh! Pá! Oh! Jesus! Não ligues, pá!
Também o Eusébio acreditava que o tremoço era marisco e vê lá como ele jogava!
Estás entre os teus, pá!
Desabotoa o nó da gravata e... "vamos a eles que nem Tarzões, ouviste"?!
Vamos a eles "à Benfica"!
Tu que és um tipo simples sabes, com certeza, como é!..."
Independentemente de se apoiar quem quer seja, este texto realça a genuinidade do Benfica, que, com alicerces do Povo se tornou no "Rei dos Clubes Portugueses".
Transcrição do comentário na íntegra.
"Hoje, no Canal Benfica, passou uma entrevista com o antigo guarda-redes do Benfica, o "Zé" Gato.
O bom do "Leão de Saint Étiénne" comoveu-se e chorou ao evocar o nome do "Manel" Bento e voltou a não ser capaz de conter as lágrimas quando lhe perguntaram o que se sente quando se entra na "Catedral" e se ouve o Piçarra cantar o hino (oficioso) do Clube.
É um homem simples que sente visivelmente o Benfica--aquilo não é cena, não é encenação: vem do coração de onde brotam, igualmente, as frases tão simples e despretenciosas como o próprio com que fala do Clube.
Contou que a mística passa por coisas tão simples (mas tão bonitas!) como ser proibido, no balneário, colocar no chão a camisola do Clube ou até o calção com o emblema...
"No tempo do" "Zé" Gato, era-o!
Ouvi-o literalmente maravilhado, vendo ali reflectido numa das figuras hoje já míticas do Clube as minhas próprias emoções e os meus próprios sentimentos pelo Clube.
E, de repente, percebi: o Benfica está TODO ali (não nos "notáveis" que se pavoneiam pelos "lobbies" dos hotéis de luxo debitando retórica sempre que apanham no ar um odor, mesmo muuuuito ligeiro, da proximidade possível "daquilo com que se compram os melões"---e quantos melões se podiam comprar com aquilo que muitos daqueles "notabilíssimos notáveis" esperam empochar a troco do seu desinteressado "clubismo", se os deixarem!---nem nos pacóvios oportunistas e idiotas "de carreira" que fretam aviões na perspectiva saloia de deslumbrar os OUTROS pacóvios de modo a deixarem-nos também, a eles, aos primeiros, chegar perto do "bolo" a fim de tentar sacar-lhe, igualmente, uma fatiinha).
O Benfica está ali nas pessoas que o sentem e amam, que falam mal (já estão a ver onde eu quero chegar, não estão?...) mas sentem e PENSAM bem; nas pessoas simples, no 'clássico' sapateiro-de-vão-de-escada, no não menos 'clássico' ardina, no serralheiro, no Povo.
O Benfica não é o "clube do senhor visconde": é o Clube que, sendo o rei dos Clubes portugueses, teve um presidente tipógrafo e outro que não se envergonha de dizer que, em criança, muitas vezes o almoço e o jantar eram uma sopa e um naco de pão escuro...
E isto não é demagogia nem miserabilismo: é toda uma cultura que é vital preservar mesmo tendo de adaptá-la continuamente aos novos tempos.
O Benfica "é" o Vieira com todos os seus defeitos e limitações.
É o Vieira, o homem, o "bom-malandro-do-Zambujal" que diz "fostes" e "interviu" e que, se calhar, "não se perde" em algumas matérias mas a quem o Clube fica (a par, repito, dos vários deslizes e de uma certa inescondível---e aparentemente irrestível!...---pulsão para a "chico-espertice" que muitas "chatices" causou, de resto, ao Clube!) a dever um centro de estágio, uma academia, triunfos nas modalidades, e a recredibilização geral da Instituição, depois da "descida aos infernos" do "vale-e-azevedismo"...
O Benfica é o "Zé" Gato que diz que ouvir o hino o leva aos... "púcaros" (em vez de aos píncaros) mas que defendia como poucos na História do Clube e deixou, como jogador uma saudade que nunca desaparecerá.
O Benfica "é" esses mas por "ser esses" é também o Clube natural para a ele se juntar o Jorge Jesus, outro homem simples para quem o fundo, o conteúdo, das coisas é que conta, não a sua forma.
Incomoda-me ouvir constantemente referir os erros de português do Jesus.
Eh! Pá! Oh! Jesus! Não ligues, pá!
Também o Eusébio acreditava que o tremoço era marisco e vê lá como ele jogava!
Estás entre os teus, pá!
Desabotoa o nó da gravata e... "vamos a eles que nem Tarzões, ouviste"?!
Vamos a eles "à Benfica"!
Tu que és um tipo simples sabes, com certeza, como é!..."
1 comentário:
True...
também eu vi e muito me ri quando o Zé Gato disse emocionado..."o BENFICA punha-nos nos púcaros..."
coitado...mas sinceridade pura a falar...prefiro mil vezes esses que esta corja de dôtores que por aí anda a tentar mamar!
Abraço
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